quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Defesa do Consumidor entrega proposta para contratação de crédito consignado

Entre as propostas estão a regulamentação de políticas de remuneração dos que vendem esses produtos, a garantia da liquidação antecipada e portabilidade da dívida

SÃO PAULO – Os representantes dos órgãos de defesa do consumidor e de instituições financeiras apresentaram, nesta terça-feira (28), propostas de melhorias nas ofertas e nas contratações de crédito consignado.
As propostas foram apresentadas durante o Seminário de Relacionamentos com Clientes, promovido pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
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Entre elas, estão a regulamentação de políticas de remuneração dos correspondentes que vendem esses produtos e a elaboração de estudos para garantir a liquidação antecipada e portabilidade da dívida.
Segundo a diretora da comissão de Ouvidoria da Febraban, Salete Doniani, as propostas serão analisadas pelas comissões da federação.
A secretária da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), Juliana Pereira da Silva, disse que houve uma importante evolução no diálogo entre instituições financeiras e o SNDC (Sistema Nacional de Defesa do Consumidor), mas, na sua avaliação, é preciso um novo avanço centrado na transparência das ações de relacionamento com o consumidor, que passaria por mudanças institucionais e estruturais.
Juros
Em janeiro de 2004, as taxas médias dos consignados estiveram no patamar de 41,4% ao ano. No início de 2011, elas já tinham caído para 28,3%. O saldo dessas operações apresentou incremento real de 760% entre janeiro de 2004 e janeiro de 2011, contra um crescimento real de 199% do saldo das demais operações voltadas a pessoas físicas no mesmo período.
De fácil acesso e garantia segura, o consignado é um produto de boa aceitação entre bancos e consumidores, mas requer ajustes não apenas de procedimentos, mas do ponto de vista da educação financeira, com mecanismos que fortaleçam a relação entre as instituições financeiras e o correspondente.
Inserir a educação nos segmentos alvos do produto, como idosos, servidores públicos e analfabetos, é uma das propostas contempladas nas conversas entre representantes dos consumidores e dos bancos.
Fonte:- Infomoney - por Welington Vital

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