BC calcula dívida de rotativo do cartão e sugere troca de crédito
No caso do empréstimo pessoal, também incluído pela autoridade com modalidade para comparação, a taxa média era de 5,12% ao mês.
Já o crédito consignado, que tem desconto em folha de pagamento e é disponibilizado para aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e empregados do setor público e privado, tinha 1,83% de juros ao mês.
SUBSTITUIÇÃO - Em simulação com uma fatura de R$ 2.500, com os juros médios do rotativo, segundo a Anefac, de 9,37% ao mês, o consumidor gastaria R$ 3.548,94 para liquidar a dívida. Apenas o custo desta operação ficaria em exatos R$ 1.048,94, considerando 9,5 parcelas de R$ 375. Na mesma situação, porém utilizando o consignado, sugerido pelo BC, o consumidor pagaria R$ 2.638,91. No entanto, os juros ficariam em R$ 138,91. Portanto, seriam necessárias sete parcelas de R$ 375 – cerca de duas a menos que no rotativo, ou seja, economia de R$ 750.
Para o professor de Economia da USCS (Universidade Municipal de São Caetano) Norival Caruso, a ferramenta é válida por contribuir para a educação financeira dos consumidores.
“Mas, infelizmente, ela não deve atingir a amplitude necessária. A cultura do brasileiro é apenas de analisar se a parcela cabe no bolso e, se tiver mais fácil para ele pagar a fatura (e evitar o trabalho de buscar outros empréstimos com parcelas menores), ele vai por esse caminho”, avaliou.
Fonte: Pedro Souza do Diário do Grande ABC
Fonte: Pedro Souza do Diário do Grande ABC
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